Bolsonaro confirma a ministros que indicará Mendonça ao STF


O presidente Jair Bolsonaro definiu que o atual advogado-geral da União, André Mendonça, será indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF) para ocupar a vaga deixada por Marco Aurélio Mello.

Segundo apurou o Estadão com aliados do governo, Bolsonaro comunicou sua escolha a ministros, em reunião na manhã desta terça-feira (6), no Palácio da Alvorada, da qual Mendonça também participou. O encontro não estava na agenda do presidente. O nome ainda deve ser oficializado pelo Palácio do Planalto, e a indicação precisa passar pelo aval do Senado.


Com Mendonça, Bolsonaro cumpre a promessa feita à sua base eleitoral de indicar um nome “terrivelmente evangélico” para o cargo. Pastor da Igreja Presbiteriana Esperança de Brasília, o advogado-geral da União enfrenta resistências no Senado, mas o presidente avalia que esse quadro é reversível.

Na noite desta segunda-feira (5), em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, Bolsonaro repetiu a promessa de indicar um evangélico para a mais alta instância do Judiciário.

– Vou indicar um evangélico agora. Quem conseguir se eleger em 22 [2022], no primeiro semestre de 23 [2023] indica mais dois [nomes]. Se for uma pessoa que tem o seu padrão de comportamento e de vida, vão ser duas pessoas do padrão de vocês para lá. E vai mudando, pô! – disse Bolsonaro ontem, ao conversar com apoiadores, em frente ao Palácio da Alvorada.

Desde o início de seu mandato, Bolsonaro indicou apenas um ministro para o STF: Kassio Nunes Marques. A promessa feita pelo presidente, ainda no ano passado, era de que a segunda vaga seria para um nome “terrivelmente evangélico”.

RESISTÊNCIA NO SENADO
O presidente conversou com Mendonça nesta segunda, no Palácio do Planalto, e o aconselhou a deflagrar nova ofensiva para se aproximar dos senadores. Cabe ao Senado sabatinar o indicado do presidente da República para atestar o seu notório saber jurídico e votar em duas sessões, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e no plenário, a aprovação ou a rejeição do indicado ao cargo de ministro do STF.

Logo após a reunião no Planalto, Mendonça colocou a estratégia em prática e foi almoçar no gabinete do senador Wellington Fagundes (PL-MT). Também participam do encontro parlamentares do DEM, PSDB, PL e PSC.

O ministro disse aos senadores que “ficou sabendo” sobre a escolha do seu nome para o Supremo. Ele, porém, evitou confirmar que realmente será indicado à vaga. No almoço no Senado, Mendonça declarou estar fazendo uma “peregrinação”.
Matéria da Redação
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