Padrasto quebra braço de bebê de 8 meses e espancar o de 04 anos no Piauí


Um bebê de apenas 8 meses teve o braço quebrado e uma criança de 4 anos de idade ficou com fortes hematomas no olho esquerdo, ao serem agredidos dentro de casa na ausência da mãe, na Vila Dilma Rousseff, zona norte de Teresina. O caso foi registrado pela Polícia Militar na noite dessa segunda-feira (12) e o suspeito é o padrasto, identificado como Hélio Silva Lima.


De acordo com o tenente Elivaldo Moraes, da Força Tática do 13º Batalhão da Polícia Militar, a PM foi acionada na noite de ontem sob a informação de que um homem havia agredido duas crianças na Vila Dilma Rousseff e que populares tentaram linchá-lo, no entanto, ele conseguiu empreender fuga.


Criança de 4 anos ficou com vários hematomas no rosto e no restante do corpo

A primeira vítima, um bebê de 8 meses e iniciais A. V. F. da S, foi agredido ainda no último domingo (11), enquanto a mãe havia saído de casa. Ao se deparar com o bebê com o braço machucado, a genitora, Adriele Ferreira dos Santos, resolveu leva-lo ao hospital e deixou os outros dois filhos de 4 e 6 anos com o padrasto, porém, as agressões se repetiram. Dessa vez, a criança de 4 anos, de iniciais E. V. R. da S, foi agredida no olho esquerdo.

“A mãe das crianças tinha saído e quando chegou em casa encontrou o menino de 8 meses com o braço quebrado. No momento que ela levou ele para o HUT, ficaram um menino de 4 anos e outro de 6 anos. A criança de 6 anos não teve nada, mas a de 4 anos foi agredida no olho esquerdo e quando os vizinhos perceberam a situação ele tentou fugir, mas os populares deram uma pisa ele, mas ele conseguiu fugir depois”, explicou o tenente.

Equipes da Força Tática do 13º BPM iniciaram as buscas ainda nessa segunda-feira (12) e até a manhã desta terça-feira (13) Hélio Silva Lima não havia sido localizado.

Conselho Tutelar

O conselheiro tutelar Teleno Nobre, da zona norte, afirmou ao GP1 que as denúncias só chegaram para a equipe nesta noite de segunda. Ele ressaltou que todas as providências necessárias foram tomadas e que as crianças já estão protegidas do agressor. O conselheiro não contou quem está cuidando dos menores a fim de proteger a integridade física das crianças.

"Conseguimos fazer a atribuição do conselho e garantir a proteção das crianças, identificamos agressões graves contra as crianças e agressões também contra a mãe. Só recebemos a denúncia da situação ontem, porque a mãe não noticiava o que ocorria. Antes disso, o conselho já tinha informação através de grupos de WhatsApp que tinha tido essa agressão na Vila Dilma Roussef, mas não tínhamos o endereço certo. Por isso que a denúncia é fundamental nesses casos, a fim de anteceder esses casos”, disse.

Mãe relatou que sofria ameaça de morte

Teleno Nobre ainda contou que a mãe das crianças relatou que estava sofrendo ameaça de morte por parte de Hélio Silva Lima. No local, a equipe do conselho tutelar constatou que ela, assim como as crianças, sofria agressões físicas por parte do companheiro.

“A gente acredita que essas agressões já vem ocorrendo há alguns dias, começando pela mãe, e depois com as crianças. Ela relatou que vem sofrendo ameaça de morte e que ele a proibia de sair de casa. A gente ainda está apurando o caso e a atuação da mãe, porque ela passou muito tempo sem repassar a denúncia, talvez por medo do agressor”, frisou.

Caso Henry Borel

No início do mês passado, outro caso de agressão contra criança ganhou repercussão nacional em razão da morte do pequeno Henry Borel, de apenas 4 anos de idade, ocorrida na cidade do Rio de Janeiro. Cerca de um mês depois, o padrasto, que é vereador, foi preso pelo assassinato do garoto de 4 anos e a mãe também foi responsabilizada pelo crime.
Matéria da Redação
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